O
mercado de trabalho está exigente e busca, cada vez mais, profissionais
qualificados e diferenciados com extenso conhecimento técnico. Nesse
cenário, faltam candidatos preparados para ocupar as vagas disponíveis,
mesmo sobrando pessoas à procura de emprego.
A
taxa de desemprego total da população economicamente ativa da Região
Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) ficou em 6,5%, em março. No
período, estima-se que 124 mil pessoas estivessem nessa situação. O
resultado da baixa taxa é um menor número de trabalhadores qualificados
disponíveis no mercado. “Pessoas com conhecimento técnico e prontas para
assumir as vagas em aberto são a maior carência do mercado de trabalho
atual”, observa a diretora de Desenvolvimento Humano da ABRH-RS, Maria
da Graça Costi.
Ela
completa que o mercado exige que o profissional esteja aberto ao
aprendizado, seja rápido e se adapte facilmente ao ambiente onde vai
trabalhar. “É preciso também ter visão sistêmica, uma amplitude
perceptiva. Saber enxergar os problemas do ambiente, mesmo estando
dentro dele”, destaca.
Outro
fator que está aumentando o déficit é a relação desigual entre a
chamada Geração Y e o mercado de trabalho. Os jovens são muito ágeis e
aprendem tudo rapidamente. Porém, algumas empresas acabam perdendo esses
funcionários por não oferecerem material para trabalho no ritmo em que
eles procuram. Os jovens desejam ser constantemente desafiados e querem
novidades a todo instante.
Ainda,
há mudanças no método de seleção. Apesar de o modo convencional ser o
mais utilizado, as redes sociais funcionam como complemento na hora de
contratar um funcionário. Os perfis pessoais na internet trazem
informações adicionais e mostram mais a personalidade do candidato,
levando o contratante a melhor estudar o perfil do profissional e
avaliar se ele se encaixa nos requisitos exigidos pelo cargo.
*Informações do site PQN